sexta-feira, 11 de julho de 2014

O Fenômeno das Bandeirinhas Flutuantes

     O tempo passou, mas o prazer de erguer as tendas coloridas, reduto dos mosquitos, borrachudos  e murissocas, ainda é febre entre os jovens não tão mais jovens quanto outrora. O íngreme gramado de frente para a casa de Ronaldo se tornou o solo que abrigou a imponente barraca de Társis, este que já tem nome de patriarca da antiguidade e bisneto de Noé.
     Assim como Társis, o bisneto de Noé, conquistou o seu espaço que dizem ter sido onde hoje é a Espanha, o nosso Társis Ramos, da I.B.C.C. conquistou o seu espaço. Porém, sua imponente barraca tinha o seu "calcanhar de Aquiles". As suas amarras, no decorrer da noite, eram praticamente invisíveis e comumente, alguns retirantes tropeçavam em algo que não tinham visto. Maior espanto, no entanto, aconteceu quando vimos espécies de bandeirinhas improvisadas, que pareciam "flutuar" em volta da barraca.
     Pois é. O Társis da Bíblia era filho de Javã, o "pai dos gregos" e os gregos também são lembrados pelos seus pensadores, os amantes da arte do questionamento e da dedução. Nosso Társis não foi diferente. As bandeirinhas surtiram num efeito mais do que esperado. Além de ter evitado que alguém caísse em uma das amarras invisíveis no escuro, poderia ter afastado alguns transeuntes, que acharam ter visto assombrações, porque as bandeirinhas pareciam, de fato, estar flutuando.

Gustavo Henrique - A Muralha Inquebrável

     Em 2013, o nosso querido retirante Gustavo Henrique, mostrou que é um apaixonado pelo futebol, defendendo com honra o gol e sua nobre função de goleiro, com ainda maior responsabilidade, uma vez que lá estava ele, sem camisa e prestes a receber verdadeiras "bombas" de destra, que cravaram o seu peito com um atordoante baque e deixou toda a respectiva área do seu corpo intensamente avermelhada, mas, ainda assim, continuou de pé, afora os sons ensurdecedores que o mesmo emitiu, numa tentativa de atrapalhar seus atacantes. Surpreendente. Superou o Yuri mordendo a língua. Que mais ainda não veremos?!

A Execução Massiva de Tchi-Boom


     Tradicional não só ao longo dos retiros, mas em diversos eventos, o "Tchi-Boom" se tornou um prazeroso esporte, praticado entre os retirantes, que tem ganhado prestígio quase comparável ao do futebol. Esta mesma atividade pode ser classificada em determinados níveis. É brando, quando a vítima é voluntária e caminha em direção à piscina; médio, quando ela é carregada sem que mesma tente reagir e alto, quando a vítima tenta a todo custo escapar até o inevitável acontecer.
     Em 2012, Carlos Filipi comandou um grande Tchi-boom com o maior número de vítimas que eu já presenciei. Por um momento, a piscina do sítio estava que como um verdadeiro aglomerado de gente como raramente é visto.
     O ataque a mim empreendido foi um bote de surpresa, de autoria do próprio Carlos Filipi, que veio por detrás de mim e me atirou como que detendo sutilmente uma sinuosa e esportiva vingança. Isto não ocorreria se eu, prontamente, fizesse em tempo hábil o mesmo que fiz no ano anterior, quando fui por conta própria mergulhar na piscina, evitando que Suyane e Ingrid, que organizavam o Tchi-Boom na época, detivessem tal ação comigo, por suas próprias mãos.
     O engraçado é que, após a minha queda, eu, que só fui mais uma vítima entre dezenas, parecia ter sido a que mais atraiu olhares, e, ainda por cima, a cena da minha queda e da minha cara de "bobo" falando: "Sem- graça!", depois de levantar, foi mostrada inteirinha em quadro de fotos, num slide, durante um culto no domingo à noite.

Peripécias de um Burrinho no Mundo - Parte 3

     Assim como o goleiro que agarra a bola, mas depois deixa cair dentro do gol, por muitas vezes vivemos experiências amargas onde nós, culpados pelos nossos próprios erros, nos revoltamos contra nós mesmos.
Desta forma posso descrever o episódio em 2009, onde numa gincana de desenhos, na qual a vitória parecia garantida, um desenho rico em detalhes e de facílima compreensão foi anulado pela inevitável emissão de sons onomatopaicos que o instinto promoveu.

     Pois bem. Eu diria que o sucesso em uma gincana muda requer um rigoroso treinamento contra os instintos.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Informações Perdidas

     3 anos sem postar no blog, 5 anos sem acampa invernal e um ano e meio desde o último retiro. O jejum tem que acabar. Queria poder começar relembrando os causos de 2013, mas, infelizmente, após eu ter sido roubado do meu celular, perdi valiosíssimas informações de memoráveis episódios do último retiro.
     Tivemos alguns casos de sonambulismo, uma lagartixa que foi o terror dos retirantes, relatos de água "caindo pra cima" e alguns problemas na distribuição alimentícia. O poço que não deu vazão, enfim. Se a memória colaborar, talvez surjam algumas postagens sobre este retiro. Creio que meu trabalho em 2013, na cobertura do mesmo, foi o melhor de todos os tempos. Vamos torcer para que nossas próximas aventuras sempre rendam boas histórias.