sexta-feira, 11 de julho de 2014

A Execução Massiva de Tchi-Boom


     Tradicional não só ao longo dos retiros, mas em diversos eventos, o "Tchi-Boom" se tornou um prazeroso esporte, praticado entre os retirantes, que tem ganhado prestígio quase comparável ao do futebol. Esta mesma atividade pode ser classificada em determinados níveis. É brando, quando a vítima é voluntária e caminha em direção à piscina; médio, quando ela é carregada sem que mesma tente reagir e alto, quando a vítima tenta a todo custo escapar até o inevitável acontecer.
     Em 2012, Carlos Filipi comandou um grande Tchi-boom com o maior número de vítimas que eu já presenciei. Por um momento, a piscina do sítio estava que como um verdadeiro aglomerado de gente como raramente é visto.
     O ataque a mim empreendido foi um bote de surpresa, de autoria do próprio Carlos Filipi, que veio por detrás de mim e me atirou como que detendo sutilmente uma sinuosa e esportiva vingança. Isto não ocorreria se eu, prontamente, fizesse em tempo hábil o mesmo que fiz no ano anterior, quando fui por conta própria mergulhar na piscina, evitando que Suyane e Ingrid, que organizavam o Tchi-Boom na época, detivessem tal ação comigo, por suas próprias mãos.
     O engraçado é que, após a minha queda, eu, que só fui mais uma vítima entre dezenas, parecia ter sido a que mais atraiu olhares, e, ainda por cima, a cena da minha queda e da minha cara de "bobo" falando: "Sem- graça!", depois de levantar, foi mostrada inteirinha em quadro de fotos, num slide, durante um culto no domingo à noite.

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