sexta-feira, 11 de julho de 2014

O Fenômeno das Bandeirinhas Flutuantes

     O tempo passou, mas o prazer de erguer as tendas coloridas, reduto dos mosquitos, borrachudos  e murissocas, ainda é febre entre os jovens não tão mais jovens quanto outrora. O íngreme gramado de frente para a casa de Ronaldo se tornou o solo que abrigou a imponente barraca de Társis, este que já tem nome de patriarca da antiguidade e bisneto de Noé.
     Assim como Társis, o bisneto de Noé, conquistou o seu espaço que dizem ter sido onde hoje é a Espanha, o nosso Társis Ramos, da I.B.C.C. conquistou o seu espaço. Porém, sua imponente barraca tinha o seu "calcanhar de Aquiles". As suas amarras, no decorrer da noite, eram praticamente invisíveis e comumente, alguns retirantes tropeçavam em algo que não tinham visto. Maior espanto, no entanto, aconteceu quando vimos espécies de bandeirinhas improvisadas, que pareciam "flutuar" em volta da barraca.
     Pois é. O Társis da Bíblia era filho de Javã, o "pai dos gregos" e os gregos também são lembrados pelos seus pensadores, os amantes da arte do questionamento e da dedução. Nosso Társis não foi diferente. As bandeirinhas surtiram num efeito mais do que esperado. Além de ter evitado que alguém caísse em uma das amarras invisíveis no escuro, poderia ter afastado alguns transeuntes, que acharam ter visto assombrações, porque as bandeirinhas pareciam, de fato, estar flutuando.

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